A AD aprovou nesta manhã de quarta-feira o programa de Governo que vai levar ao Parlamento quinta e sexta-feira, no qual introduziu 60 medidas constantes dos programas dos partidos da oposição, como forma de criar pontes de aproximação.
Tal como o JE tinha adiantado, o Governo ia obter por fazer do seu programa de Governo um instrumento de aproximação com a oposição, sobretudo com o PS, Chega e a Iniciativa Liberal (IL), uma estratégia que vida preparar desde já um caminho de consenso que pode facilitar o processo de negociação do orçamento do Estado para 2025. De resto, o programa do Governo é um decalque do programa eleitoral que a AD apresentou na campanha.
O ministro da Presidência disse aos jornalistas, no briefing que se seguiu ao Conselho de Ministros onde foi aprovado o programa do Governo, que este é um programa de “mudança”, mas também “de diálogo”. Leitão Américo escusou-se de novo a comentar a eventualidade de o Governo recorrer a um orçamento rectificativo para fazer aprovar já algumas medidas mais prementes – como pediu Pedro Nuno Santos para a valorização das carreiras da Função Pública -, e sublinhou que o programa do Executivo vida tornar “o país mais rico”.
Sobre as buscas que estão a decorrer na Câmara Municipal de Cascais, e que podem envolver o nome do novo ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, António Leitão Amaro disse que o Governo ia esperar por “mais esclarecimentos” e não quis também assumir nenhum compromisso sobre a data para o lançamento do novo aeroporto.