O Benfica não foi além do empate na receção aos escoceses do Glasgow Rangers em jogo da 1.ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa. Os encarnados vinham de duas derrotas com os mais diretos rivais, Sporting e FC Porto, e, por isso, notou-se alguma ansiedade na equipa.
Os escoceses marcaram aos 7′ num belo golpe de cabeça de Lawrence, mas essa foi mesmo a primeira investida dos britânicos, antes já David Neres tinha proporcionado uma grande defesa a Butland.
O campeão nacional pressionou muito, mas sempre de forma algo anárquica, parecendo respeitar pouco a algo preparado previamente. Ainda assim, o empate surgiu nos descontos devido a um braço de Souttar, indicado pelo VAR. Di María cobrou o castigo máximo e empatou mas na jogada seguinte o Rangers colocou-se em vantagem novamente com Sterling a aproveitar um grande passe do português Fábio Silva.
Na segunda parte pode dizer-se que houve atitude mas pouco futebol. O Rangers teve uma soberana oportunidade por parte de Fábio Silva, contudo, Trubin negou o 1-3. Aos 69′ o Benfica teve estrelinha, Di María bateu um livre e Goldson cabeceou, sem grande nexo, para a sua baliza. Estava feito o 2-2 e o Benfica ganhava alento para uma reta final em busca do trunfo que lhe permitia ganhar vantagem para a segunda mão. E a reviravolta não esteve tão longe como isso, mas Di María, no minuto a seguir ao 2-2, e Rafa, já nos descontos, desperdiçaram a possibilidade de afastar a crise.
No final, após três jogos sem vencer, Roger Schmidt e os seus jogadores ouviram assobios.