Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia chegaram hoje a acordo sobre o novo pacote de sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia, que será oficialmente adotado no sábado, quando se assinalam dois anos de guerra.
“Acordo. Os embaixadores da União Europeia acabam de chegar a um acordo de princípio sobre um 13.º pacote de sanções no âmbito da agressão da Rússia contra a Ucrânia”, indicou a presidência belga do Conselho da União, numa publicação na rede social X.
‼️ Deal ‼️ EU Ambassadors just agreed in principle on a 13th package of sanctions in the framework of Russia's aggression against Ukraine.
— Belgian Presidency of the Council of the EU 2024 (@EU2024BE) February 21, 2024
This package is one of the broadest approved by the EU. It will undergo a written procedure and be formally approved for the 24 February.
De acordo com os belgas, “este pacote é um dos mais alargados aprovados pela União Europeia”, que será agora “submetido a um procedimento escrito e aprovado formalmente a 24 de fevereiro”, dia em que se completam dois anos da invasão russa.
Fontes europeias tinham antes dito à agência Lusa que a Comissão Europeia estava a preparar um novo “pacote simbólico” de sanções à Rússia para divulgar a tempo do segundo aniversário da guerra da Ucrânia, abrangendo mais diplomatas russos e novos setores, como o alumínio.
Através do X, Ursula von der Leyen, congratulou-se com a luz verde, que a seu ver permitirá “continuar a degradar a máquina de guerra de Putin”. “Com um total de dois mil [novos indivíduos e entidades incluídas em] listagens, mantemos a pressão elevada sobre o Kremlin” e o regime russo, adiantou.
I welcome the agreement on our 13th sanctions package against Russia
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) February 21, 2024
⁰We must keep degrading Putin's war machine.
⁰With 2000 listings in total, we keep the pressure high on the Kremlin.
⁰We are also further cutting Russia’s access to drones. https://t.co/AfSxsEUB8x
De acordo com a presidente da Comissão Europeia, este novo pacote de sanções visa ainda “reduzir ainda mais o acesso da Rússia aos drones”.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.