O presidente do PSD fechou este sábado a possibilidade de haver qualquer coligação pré-eleitoral para as europeias, tal como o NOVO já tinha avançado.
“Para as eleições europeias não está em cima da mesa nenhuma coligação pré-eleitoral. Nós estamos empenhados em apresentar a nossa candidatura, com uma lista forte e com um programa forte”, afirmou Luís Montenegro em declarações aos jornalistas em Paços de Ferreira, onde fechou a iniciativa Sentir Portugal desta semana.
O presidente do PSD comentava a declaração que fez na sexta-feira à noite, em Amarante, uma autarquia liderada por uma coligação PSD/CDS desde 2013, quando, no seu discurso, se dirigiu a dirigentes democratas-cristãos presentes, sinalizando que aquele partido é o “parceiro preferencial” para coligações.
“O que significa [essa declaração] é uma coisa que nós assumimos: nós governamos muitas câmaras municipais, muitas juntas de freguesia e dois governos regionais com o CDS, portanto é uma questão de respeito pelo nosso parceiro preferencial, porque é com eles que nós temos hoje responsabilidades de governação ao longo de todo o nosso território do ponto de vista municipal e do ponto de vista regional”, esclareceu.
O líder social-democrata recordou, ainda, que o PSD, desde o 25 de Abril, já esteve “em três períodos de governação associado ao CDS, com a Aliança Democrática, de Francisco Sá Caneiro e Francisco Pinto Balsemão, depois com Durão Barroso e depois, também, com Pedro Passos Coelho”. Contudo, deixou claro, o PSD vai sozinho às eleições europeias de junho de 2024.