“A continuidade dos psicólogos que se encontram atualmente colocados nas escolas não está posta em causa. Por isso, nem se coloca a questão se o ME pretende renovar os contratos”.
O esclarecimento é do Ministério da Educação (ME), em informação enviada esta segunda-feira ao NOVO. Em causa, o alerta feito pelo bastonário da Ordem dos Psicólogos que, em declarações ao nosso jornal, afirmava estar em risco o despedimento de cerca de 500 psicólogos que tinham sido contratados ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR). Francisco Rodrigues dizia ter informações que essa linha de financiamento iria terminar no final deste ano letivo. Mas, segundo esclareceu esta manhã o Ministério da Educação, “a referência ao financiamento via PRR não está correta, porquanto [as contratações desses psicólogos] não se encontram ao abrigo deste Programa”.
O esclarecimento do ME chegou esta manhã à nossa redação, embora tivesse sido pedido na sexta-feira durante a tarde.
A notícia em causa, publicada na edição em formato de papel, no sábado, com base em declarações do bastonário da Ordem dos Psicólogos, dava conta que cerca de 500 psicólogos, contratados pelo ME, através de um programa financiado pelo PRR, estavam risco de despedimento no final do ano letivos. Em causa, segundo Francisco Rodrigues, a informação de que o financiamento não iria ser renovado.
Nos últimos seis anos aumentou de 700 para cerca de 1800 o número de psicólogos nas escolas. Este aumento de profissionais colocou Portugal em termos de ratio psicólogo/aluno, ao nível dos melhores da Europa. Segundo o ME, os psicólogos vão continuar nas escolas sem o risco de despedimento, mantendo o apoio aos alunos e às famílias.