A cabeça de lista de centro-direita a presidente da Comissão Europeia escusou-se a comentar o reconhecimento do Estado da Palestina por três países europeus, vincando ser comum na União Europeia (UE) o apoio a dois Estados.
“É muito claro que a União Europeia tem diferentes objetivos, mas todos nós apoiamos a solução de dois Estados, por isso, vamos trabalhar nesse sentido porque só assim será possível trazer a paz à região”, disse Ursula von der Leyen, quando questionada sobre o reconhecimento do Estado da Palestina por Espanha, Irlanda e Noruega, previsto para 28 de maio.
Intervindo num debate, nesta quinta-feira, promovido pelo Parlamento Europeu em Bruxelas, a candidata principal do Partido Popular Europeu ao executivo comunitário e atual líder da instituição escusou-se assim a comentar diretamente tal reconhecimento e salientou ser “absolutamente necessário reconhecer o horror que aconteceu” com o ataque de outubro pelo grupo islamita Hamas de outubro passado a Israel.
“É verdade que temos de fazer tudo o que for possível para proteger os civis, mas também temos de libertar os 128 reféns”, que permanecem em cativeiro em Gaza, referiu Ursula von der Leyen, durante a discussão.