TAP. Alexandra Reis e advogados fecharam saída em 24 horas
Ex-administradora pediu 1,4 milhões numa sexta-feira. TAP contrapropôs 500 mil no sábado. Acordo ficou fechado no mesmo dia, véspera das legislativas. Estatuto do Gestor Público nem foi falado. Notícia faz manchete esta sexta-feira na edição impressa do “Jornal Económico”.
É o que se costuma chamar de “negócio relâmpago”. Toda a negociação entre a TAP e a (então) administradora Alexandra Reis com vista à sua saída, com uma indemnização que acabou por se fixar em 500 mil euros, durou pouco mais do que 24 horas.
E com uma curiosidade: tudo se passou – entre Alexandra Reis; o seu escritório de advogados neste caso, a Morais Leitão; a CEO Christine Ourmières-Widener; os advogados da TAP, a SRS Legal, e também pelo menos um elemento do Governo – entre sexta e sábado do último fim de semana de janeiro de 2022. Ou seja, na véspera das eleições legislativas.
A fita do tempo decorre da informação que consta no relatório da Inspeção-Geral de Finanças, em fase de contraditório, e cujo conteúdo o Jornal Económico agora conhece.
Leia aqui a notícia completa que faz manchete esta sexta-feira na edição impressa do “Jornal Económico”.