Santos Populares regressam a Lisboa com “risco partilhado” mas “toda a segurança”

Após dois anos de suspensão, devido à pandemia de covid-18, Festas de Lisboa serão retomadas este ano, com marchas, arraiais e casamentos de Santo António.

As Festas de Lisboa serão retomadas este ano, com marchas, arraiais e casamentos de Santo António. Após dois anos de suspensão, devido à pandemia de covid-19, vereador da Cultura, Diogo Moura (CDS-PP), afastou, em declarações à Lusa, uma nova interrupção das festividades populares: “Só será se a situação pandémica piorar muito, só se tivermos uma nova variante que venha com mais força, uma variante que venha impossibilitar a realização de eventos de grande massa”.

O autarca considerou que “é extremamente importante que as Festas de Lisboa ocorram”, referindo que as colectividades passaram dois anos de muitas dificuldades e agora estão muito entusiasmadas e a aguardar com muita expectativa as festividades, que decorrem durante o mês de Junho – a noite de Santo António celebra-se de 12 para 13.

“Percebemos que todos vamos ter que correr riscos, […] é um risco que todos partilhamos, com a consciência de que queremos mesmo fazer as festas, portanto fazê-lo com toda a segurança”, afirmou o vereador da Cultura, reforçando que a Câmara de Lisboa está a trabalhar para antecipar os vários cenários de evolução da pandemia.

Diogo Moura apontou como exemplo as marchas populares, em que está previsto o habitual desfile na Avenida da Liberdade. Caso a pandemia impossibilite que decorra em espaço público, o plano B é a actuação no Altice Arena, com lugares marcados nas bancadas.

O tema das Festas de Lisboa para este ano recupera o previsto para 2020, com a celebração dos 100 anos do nascimento da fadista Amália Rodrigues.

Relativamente aos tradicionais casamentos de Santo António, com a união de 16 casais, a ideia é manter o habitual modelo, decisão que será tomada na próxima semana.

Quanto aos arraiais, Diogo Moura assegurou que todos os pedidos “serão devidamente acompanhados por pareceres da Protecção Civil”.