O avanço do cibercrime é conhecido em Portugal e são várias as entidades visadas neste tipo de ataques. Recentemente, as autoridades portuguesas emitiram um comunicado afirmando que Portugal que não consegue travar as burlas por multibanco. Através de mensagens fraudulentas – como a conhecida burla “Olá pai/olá mãe” – ou através de entidades credíveis, continuam a circular várias burlas no nosso país, inseridas em esquemas que são cada vez mais engenhosos e difíceis de controlar.

Nesse sentido, há que apostar fortemente na literacia digital e ter hábitos online seguros e conscientes. Saber identificar uma mensagem fraudulenta, não partilhar dados pessoais por mensagens, não abrir links duvidosos e investir em passwords fortes são algumas das práticas que deve adotar. Sabe identificar os diferentes tipos de ciberataque? Continue a ler!

Phishing.  É uma ação fraudulenta que se caracteriza pela tentativa de adquirir ilicitamente dados pessoais de terceiros – sejam passwords, dados bancários, dados de cartão de crédito – pelos meios mais variados. Email, redes sociais, mensagens, aplicações, todas servem como meio de ataque ao consumidor comum.

Spoofing. Spoofing significa falsificação, neste caso específico, de identidade, para obter dados pessoais. A falsificação poderá ser feita de várias formas: através de um site falso, email fraudulento, chamada telefónica, SMS falsa ou mesmo através do endereço de IP do seu computador.

Malware. É um código criado para corromper, através de um vírus, um sistema informático. Pode tratar-se de um spyware, de sequestro de dados, descargas automáticas ou de um Cavalo de Tróia. Um malware intrusivo invade, danifica ou desabilita computadores, sistemas informáticos ou mesmo telemóveis, assumindo o controle das operações. Ainda que, no geral, não danifique o hardware dos sistemas, permite o roubo de dinheiro, dados pessoais ou mesmo de funcionalidades básicas do computador e pode servir para espiar alguém de forma incógnita.

Ataques online. São ataques feitos diretamente a sites, através de debilidades que possam ter a nível de programação ou de design que facilitam a entrada de hackers.

Perante ataques informáticos cada vez mais sofisticados, a solução passa sempre por um maior investimento em literacia digital.

Antes de qualquer decisão, pesquise e partilhe a sua experiência com outros consumidores, a fim de evitar possíveis burlas. No Portal da Queixa, contribuímos para o combate ao cibercrime através do fomento da literacia digital. Estudos realizados, conteúdo direcionado e o movimento social #NãoSejasPato são exemplos disso mesmo.

O #NãoSejasPato é um espaço onde procuramos, todas as semanas, responder às dúvidas da sociedade de consumo e a questões da atualidade, que conta com a parceria do Portal da Queixa by Consumers Trust