Em Portugal, é recorrente a incompetência, o desleixo e a leviandade dos governos socialistas que nos levam a eleições antecipadas. Umas vezes é o pântano, outras a bancarrota iminente e, agora, uma sucessão de demissões no governo e vários escândalos – apelidados por alguns de “casos”. O governo de António Costa recebeu uma boa herança e teve excelentes condições de governabilidade, as melhores de sempre e de difícil repetição: maioria absoluta, um Presidente da República muito cooperante e a enorme avalanche de fundos europeus. Não há perdão, o PS merece castigo!

O governo socialista de António Costa e dos ministros Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro perdeu a oportunidade de modernizar Portugal e foi incapaz de manter num nível satisfatório os serviços públicos, sobretudo nas áreas da saúde e da educação. Ainda assim, conseguiu a proeza de aumentar para um nível recorde a carga fiscal. A ideologia que segue faz um nivelamento por baixo e detesta a iniciativa privada. Por isso, o salário mínimo, apesar de muito baixo, está cada vez mais próximo do salário médio.

Portugal devia ter como desígnio a melhoria dos salários de todos os portugueses, o que implica a necessidade de um governo que não tenha medo das palavras competitividade, produtividade e empreendedorismo.

Não basta virar a página. Há que mudar de “livro” porque o que os socialistas usam avariou o elevador social e trouxe mais carga fiscal, piores serviços públicos, empobrecimento e a destruição da classe média.

O empobrecimento não é uma fatalidade. Portugal tem um património invejável, bom clima, um povo trabalhador e resiliente, boas empresas e empresários, excelentes universidades, IPSS e Misericórdias. Não podemos desperdiçar o nosso talento, tantas vezes atraído para fora de Portugal por incompetência de quem nos governa.

Está nas nossas mãos desburocratizar, avançar para uma justiça célere, dar previsibilidade fiscal, saber o que queremos para Portugal, definir objetivos de médio e longo prazo e planear e elaborar projetos de qualidade que acrescentem valor e sejam mais valias. Este trabalho é urgente, até porque não podemos desperdiçar a tempestade de milhões que está disponível até 2029. Não podemos aceitar que os fundos europeus sirvam para substituir o Orçamento do Estado.

É urgente um Rumo para Portugal. Um Rumo certo, ambicioso e seguro. Não podemos adiar. As eleições de 10 de março constituem um momento decisivo.

A mudança não se faz com os mesmos protagonistas que seguem sempre a mesma cartilha, que conduz a resultados desastrosos para Portugal. No dia 10 de março, os portugueses têm a solução: o voto no PSD. Luís Montenegro tem experiência política, competência, resiliência, equipa e propostas que nos garantem o Portugal que todos merecemos: moderno, coeso, competitivo e sustentável.

Eurodeputado do PSD

Artigo publicado na edição do NOVO de dia 25 de novembro