Passar ao país o sinal de que as várias fações do PSD estão unidas para a corrida eleitoral que culminará com as eleições de 10 de março e que o partido está pronto para ser governo será um dos principais objetivos do 41º congresso que este sábado decorre em Almada. Um conclave que já estava marcado antes da demissão do primeiro-ministro e do anúncio da dissolução do parlamento e que agora passou de estatutário (foi marcado para rever os estatutos) a palco de comício de arranque da campanha do PSD às legislativas. Uma oportunidade que caiu no colo de Luís Montenegro, que há pouco mais de 15 dias vivia no limbo de poder derrapar nas europeias de junho de 2024 e não chegar às legislativas.
O cenário mudou a 7 de novembro, com a demissão de Costa, a direção do PSD teve de acelerar o passo para a construção da alternativa e o Conselho Estratégico, que estava a preparar o programa de governo do PSD, liderado por Pedro Duarte, acelerou os motores e já tem os contributos para as 25 áreas setoriais. Fontes sociais-democratas disseram ao NOVO que estão também a ser “feitos contactos nos bastidores” para tentar agregar personalidades desde o centro-esquerda à direita, passando por pessoas que saíram da Iniciativa Liberal. A ideia é “ponderar” uma coligação pré-eleitoral alargada, mas a ideia não convence todo o partido, porque há quem acredite que uma coligação só seria vantajosa se incluísse os liberais e estes já se colocaram de fora. Para alguns históricos do PSD, só “fazem sentido” coligações pós-eleitorais.

Leia o artigo na íntegra na edição do semanário NOVO que sai este sábado, 25 de novembro, na banca