O PS foi o partido mais votado, com 32,1% e oito eurodeputados, nas europeias deste domingo, à frente da Aliança Democrática, que teve 31,1% e sete mandatos, segundo os resultados provisórios.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o Chega, que elegeu dois eurodeputados, foi a terceira força política, com 9,79%. André Ventura assumiu que “este obviamente não era o resultado” desejado.
Também com dois deputados eleitos, a Iniciativa Liberal (IL) obteve 9,07% dos votos. João Cotrim Figueiredo considerou que a eleição de dois eurodeputados foi uma “grande vitória” e que o “liberalismo veio para ficar”.
O Bloco de Esquerda recolheu 4,25% dos votos e a CDU (PCP/PEV) 4,12%, obtendo um eurodeputado cada. Nas últimas eleições, em 2019, Bloco e PCP tinham conseguido eleger dois eurodeputada cada um.
Uma “noite triste”
O PAN, ao contrário do que aconteceu nas últimas europeias, não conseguiu eleger nenhum eurodeputado. O Livre, que tinha a expetativa de eleger pela primeira vez, também não conseguiu votos suficientes. O porta-voz do Livre, Rui Tavares, assumiu a derrota do partido e, apesar de sublinhar o crescimento em relação às últimas eleições europeias, considerou ser uma “noite triste”.