A descida das taxas de IRS proposta pelo PS foi aprovada na especialidade, com algumas alterações, depois de ter sido aprovada na generalidade, com votos favoráveis dos socialistas, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, PCP e Livre. A proposta contou ainda com os votos contra de PSD e CDS e a abstenção do Chega.

Os socialistas aprovaram, antes da votação, a inclusão de algumas das propostas do Bloco de Esquerda, que incluíam a atualização da dedução específica e do Indexante de Apoios Sociais.

Os deputados dos partidos que dão apoio ao governo falaram numa situação de “conluio” entre o PS e o Chega, visão recusada por estes dois partidos, com Carlos Pereira, do PS, a acentuar que a proposta dos socialistas é “mais justa” do que a subscrita por PSD e CDS.

Já o deputado Rui Afonso, do Chega, justificou a posição do seu partido, salientando que a proposta do PS é mais vantajosa e abrange um maior número de contribuintes.

Antes, a esquerda tinha chumbado a proposta do governo de baixar as taxas de IRS nos oito primeiros escalões, contando para isso com a abstenção do Chega. A proposta agora aprovada baixa as taxas de IRS apenas nos seis primeiros escalões.