Paulo Portas defendeu, na Convenção da AD, que se o PS vencer as eleições “será o governo mais radicalizado desde 1976”.

O antigo líder do CDS acredita na vitória da coligação de centro-direita, mas alertou que, se o Partido Socialista vencer, teremos “uma repetição da geringonça com um primeiro-ministro inexperiente e com o BE e o PCP sentado no Conselho de Ministros”.

“A única opção racional” nas próximas eleições é castigar o PS, disse Paulo Portas, num discurso no Centro de Congressos do Estoril, porque Portugal “ficou pior” depois dos socialistas governarem o país com maioria absoluta. “Estamos melhor ou pior? Está pior a saúde, a habitação e a educação. Está pior a segurança e estãoo mais sacrificadas as forças de segurança. É evidente que Portugal ficou pior”.

Pedro Nuno Santos “estava lá”, continuou o ex-vice-primeiro-ministro no governo liderado por Passos Coelho, criticando a “impulsividade” e a “leviandade” do líder do PS durante os tempos em que esteve no governo. “Um político que revela tanta amnésia não é o mais qualificado para chefiar o governo de Portugal”, afirmou.