O secretário-geral do PS afirmou este domingo que nas eleições legislativas a opção fundamental é entre manter o Estado social ou a mudança para o Estado liberal e advertiu que o programa da AD provocará austeridade a prazo.

“Lutar por Portugal não é uma opção mas um dever; defender Portugal dos ilusionistas das direitas não é uma opção mas um dever; defender o Serviço Nacional de Saúde (SNS) daqueles que o querem entregar aos privados não é uma opção mas um dever”, declarou Pedro Nuno Santos num almoço-comício em Matosinhos.

De acordo com o secretário-geral do PS, no dia 10 de março “os portugueses vão escolher se querem manter o Estado social ou se querem mudar para o Estado liberal”.

“Temos o dever de defender Portugal, de defender o Estado social, de defender as conquistas de Abril no ano em que comemoramos os 50 anos da revolução. Agora somos nós e os portugueses, não há cá intermediários”, completou, numa nova alusão crítica a comentadores televisivos.

Pedro Nuno Santos voltou a dizer que o programa eleitoral proposto pela AD (Aliança Democrática), caso fosse concretizado, custaria cerca de 23,5 mil milhões de euros em quatro anos, o que, na atual complexa conjuntura internacional, conduziria a prazo Portugal à austeridade.

Neste ponto, citou o antigo Presidente da República Jorge Sampaio sobre as consequências negativas da austeridade e concluiu com a advertência de que a austeridade “rebenta com Portugal”.

“A direita não aprendeu nada e apresenta-se com um programa que, no contexto em que vivemos, nos conduzirá à austeridade. Desconfiem daqueles que prometem tudo, para quem tudo é fácil, porque são os mesmos que no passado fizeram o maior ataque aos direitos dos portugueses”, acusou.