Pedro Nuno Santos prometeu este domingo uma mudança sem colocar em causa as “conquistas” dos últimos anos e acusou a AD de ter um projeto que desbarata as finanças com cheques fiscais para quem não precisa.

O secretário-geral socialista fez esta crítica à Aliança Democrática (AD) no encerramento do comício do PS, em Viana do Castelo, que encheu o Teatro Sá de Miranda.

No seu discurso, que se seguiu ao da cabeça de lista socialista por Viana do Castelo, a ministra Marina Gonçalves, o secretário-geral do PS procurou fazer uma distinção entre o que farão os socialistas com “a estabilidade financeira e orçamental conquistada pelo país” e aquilo que a coligação AD poderá fazer se chegar ao governo.

“Queremos mais ambição nos serviços públicos, melhor qualidade do SNS e da escola pública, salários e pensões mais altas. Do outro lado, eles querem passar cheques fiscais a quem não precisa. É desbaratar e desperdiçar aquilo que conseguimos poupar ao longo destes oito anos”, sustentou.

Pedro Nuno Santos insistiu neste ponto: “É desperdiçar com quem não precisa, passando cheques aos de cima. Isso é dar um xeque-mate ao Estado social”, declarou.