Paulo Rangel disse hoje ser “absolutamente falso” que tenha exigido acesso a um “lugar não seguro” no aeroporto militar de Figo Maduro e que tenha proferido insultos às chefias militares ali presentes.
“Estabeleceu-se uma ideia de que teria havido uma exigência, um pedido para ir para um lugar não seguro, o que é absolutamente falso, isso não aconteceu”, afirmou hoje o governante à CNN Portugal, à saída de uma conferência sobre a União Europeia organizada pela Universidade de Coimbra.
Sobre as notícias de que “houve insultos, impropérios, ofensas”, Rangel garante que “não aconteceu, de todo”.
“São factos falsos, absolutamente falsos”, disse o ministro, que adiantou que o “incidente ficou resolvido logo na altura”.
O alegado episódio, que começou por ser noticiado há cerca de uma semana pelo jornal Tal & Qual e foi posteriormente descrito em meios como o Correio da Manhã e a CNN Portugal, terá acontecido na chegada de cidadãos portugueses repatriados do Líbano, no dia 4 de outubro.
PS e Chega já pediram que o ministro dos Negócios Estrangeiros preste esclarecimentos sobre o sucedido, enquanto Luís Montenegro manifestou “total confiança” no chefe da diplomacia. Marcelo Rebelo de Sousa, comandante supremo das Forças Armadas afirmou na quinta-feira que falou com Governo e Forças Armadas e ambos “minimizaram o problema” ocorrido com Paulo Rangel.
A Lusa tentou confirmar os alegados acontecimentos junto da Força Aérea, mas fonte oficial do ramo escusou-se a comentar.