O PAN, que perdeu três deputados nas últimas legislativas, ficando apenas com um, concorre a estas eleições com o objetivo de recuperar o grupo parlamentar e apresenta-se como uma “alternativa estável e responsável”, depois de ter negociado vários Orçamentos com o PS, mesmo com um da maioria absoluta, e assinado um acordo com a coligação de direita na região da Madeira.

“Foi devido a este sentido de responsabilidade que, ao longo do último mandato, fomos o partido da oposição que mais medidas conseguiu fazer aprovar na Assembleia da República”, escreve, no programa eleitoral, Inês de Sousa Real, garantindo que continuará disponível para ser um “partido útil”.

No programa eleitoral, o PAN insiste em bandeiras como a proibição das touradas, destacando o combate à crise climática e a proteção dos animais de companhia. Estes temas ocupam quase 60 das 200 páginas do programa eleitoral, intitulado Agenda 24-28 – Compromisso com as Pessoas, os Animais e a Natureza, que aborda a crise na habitação e no SNS, a justiça, a educação, a política externa, a economia e a qualidade da democracia.

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