Luís Montenegro assegurou hoje que o Governo não quer eleições antecipadas, mas considerou que, se acontecerem, os portugueses perceberão quem se esconde “atrás de convicções e vitimizações” para as provocar.
“Temos de garantir a aprovação do Orçamento do Estado do próximo ano, o interesse nacional assim o exige, o contexto nacional assim o impõe, o sentido de Estado assim o determina. Os portugueses não compreenderão cenário diferente”, afirmou o primeiro-ministro, na sua intervenção inicial no debate quinzenal na Assembleia da República.
Montenegro voltou a classificar como irrecusável a proposta que hoje apresentará ao líder do PS e assegurou que o Governo “nunca quis e não quer eleições antecipadas”.
“Se elas vierem a ocorrer, os portugueses perceberão facilmente quem serão aqueles que se possam ter escondido atras das convicções e vitimizações com fito de provocar eleições”, avisou.