Nuno Melo garantiu que “o único governo que a Aliança Democrática vai viabilizar vai ser o governo da AD quando vencermos as eleições”. O presidente do CDS, num discurso na Convenção da AD, comparou o Chega ao Bloco de Esquerda e lançou duras críticas a Pedro Nuno Santos.

“Quem manteve Portugal a arrastar os pés durante oito anos não nos vai pôr agora a correr e a saltar obstáculos”, disse o líder do CDS, garantindo que, se o PS vencesse as eleições do dia 10 de março, “pagaríamos impostos mais altos cada vez que comemos, bebemos, fumamos, conduzimos, quando queremos ser proprietários, até quando morrermos”

Se Pedro Nuno Santos “vencer, pagamos impostos mais altos até morrer. Até à campa”, acrescentou Melo, convicto de que “votar no PS é como comprar um bilhete para viajar no Titanic”.

O líder do CDS respondeu às críticas de André Ventura, que acusou a AD de estar disponível para viabilizar um governo socialista. “Para que fique claro, o único governo que a AD vai viabilizar depois de 10 de março vai ser o governo da AD quando vencermos as eleições, contados todos os votos. Vai ser o único governo que vamos viabilizar”, disse, citado pela agência Lusa, o presidente do CDS.

No final do discurso, no Centro de Congressos do Estoril, Nuno Melo garantiu que, se a AD vencer as eleições, os jovens pagarão uma taxa máxima de IRS de 15% até aos 35 anos e ficarão isentos de IMT na compra da primeira habitação. O objetivo é reduzir o IRS em todos os escalões menos o último e o IRC em dois pontos por ano até aos 15% até ao final da legislatura, garantiu.