O apelo de António Costa: “Cuidados acrescidos” perante os riscos de incêndios
Primeiro-ministro divulgou mensagem perante as previsões da meteorologia que indicam “que os próximos dias serão de riscos acrescidos”. “Tenha cuidado”, diz o chefe do Governo.
“Tenha cuidado. Cuide de si, cuide dos outros, cuide da nossa floresta, cuide do nosso país”. O pedido é feito pelo primeiro-ministro, António Costa, numa declaração em vídeo divulgada numa altura em que as previsões da meteorologia indicam que as temperaturas devem esmo ultrapassar os 40 graus em algumas regiões do interior, esperando-se também ao longo da semana um agravamento do risco de incêndio.
Os próximos dias são de risco acrescido de #incêndio em #Portugal. Temos, por isso, de ter cuidados acrescidos. Não queremos novas tragédias no nosso País. Apelo a todos para que evitem comportamentos de risco. Sejamos vigilantes, cuidemos da nossa floresta, cuidemos de nós. pic.twitter.com/Hhz60SaSs3
— António Costa (@antoniocostapm) August 11, 2021
“A meteorologia indica-nos que os próximos dias serão dias de riscos acrescidos, e por isso temos que ter cuidados acrescidos”, recordou o chefe de Governo, que não esqueceu os incêndios a ocorrer em outros países, nomeadamente na Grécia, e os grandes fogos que assolaram Portugal em Junho e Outubro de 2017 – um cenário que ninguém quer ver “outra vez” no país. “Por isso, cada um de nós tem que se empenhar em ter todos os cuidados para evitar que os incêndios sejam de novo uma tragédia em Portugal”, alertou.
Na mensagem, António Costa avançou ainda que, nos últimos três anos, se atingiu uma redução de 50% no número de incêndios, tal como uma redução de 64% da área ardida quando comparado com a década anterior. “Este é um resultado que é fruto do trabalho dos diferentes agentes de proteção civil – dos bombeiros em particular – mas, sobretudo, fruto da ação cívica dos portugueses, na limpeza dos terrenos e no evitar comportamentos de risco. Esta é uma tendência que temos que manter para segurança de todos”, acrescentou.
Apesar de afirmar que, “em caso de necessidade”, se pode “contar com os agentes da protecção civil” e com os bombeiros, o primeiro-ministro reiterou ainda o apelo para que “cada um” evite “aqueles comportamentos dos quais se desencadeiam involuntariamente muitos incêndios”.