Nuno Melo critica o primeiro-ministro por “utilizar o cargo e a sua residência oficial para se defender de circunstância judiciais e pessoais, que só podem ser dirimidas nos tribunais”. O presidente do CDS classifica a comunicação de António Costa como “profundamente deplorável”.

“A residência oficial do primeiro-ministro não deve ser utilizada para o próprio se defender de um processo-crime e para pressionar, dessa forma, a justiça e a investigação em causa. Este é o tempo da justiça, não o tempo da política”, afirma, em comunicado, o líder do CDS.

Nuno Melo defende que “o primeiro-ministro desperdiçou a oportunidade de fazer aquilo que os portugueses esperavam: demitir João Galamba, fazendo cessar o principal foco de censura que persiste no governo, e garantindo que o espetáculo deplorável vivido na Assembleia da República, degradando a credibilidade das instituições democráticas, não se repetiria”.

Para Nuno Melo, depois do conflito entre Belém e São Bento devido ao caso Galamba, manter o ministro é “afrontar, uma vez mais, o Presidente da República”.