Foram dias de grande euforia no universo tenístico português. Nuno Borges chegou aos oitavos-de-final do primeiro Grand Slam da época, disputado na Austrália, a melhor campanha do atleta da Maia, que igualou o feito em Grand Slams que pertencia a João Sousa, no mítico Wimbledon em 2019. Atualmente no número 69 da hierarquia mundial, Nuno Borges sabe que, na próxima segunda-feira, o ranking será atualizado e, aí, verá o seu nome entre os melhores 50 do planeta. Por isso, agora, em entrevista ao NOVO, não traça objetivos, mas assume que gostava de estar nos Jogos Olímpicos de Paris e, para isso, terá de conseguir manter o nível – automaticamente qualificam-se os primeiros 56 do ranking ATP, havendo ainda vagas variáveis.
Chegou pela primeira vez aos oitavos-de-final de um torneio Grand Slam. Sente que na sua carreira há um antes e um depois deste Open da Austrália?
Não sei se há um antes e um depois mas, sem dúvida, é o momento marcante da minha carreira, o meu melhor torneio de sempre. Os Grand Slams dão sempre muita atenção, são muito importantes para nós, é normal que seja algo de incrível. Não diria que marque uma nova era… tive muitas novas experiências e novos objetivos que fui alcançando e cada um desses fez parte da minha carreira. A participação na Taça Davis, o primeiro quadro principal de um Grand Slam, a primeira vitória a pares, o primeiro título de pares, a primeira vitória em ATP, tudo isso foram pequenos passos para chegar onde cheguei e este acabou por ser um passo grande, sim. Foi muito importante para mim, sem dúvida.
Foi muito felicitado?
Foi agradável esse reconhecimento, companheiros de pares anteriormente, jogadores contra quem já joguei, alguns que até nem me diziam nada e vieram de propósito dar-me os parabéns. Foi com um orgulho enorme que ouvi grandes jogadores a falar comigo e a reconhecer o meu trabalho.
Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 27 de Janeiro, nas bancas.