A nova Comissão Europeia de Ursula von der Leyen, no segundo mandato à frente da instituição, será composta por 11 mulheres, o equivalente a 40%, com quatro como vice-presidentes executivas, segundo a proposta hoje divulgada.
“No que toca à igualdade de género, (…) temos onze mulheres candidatas ao novo colégio que apresento, o equivalente a 40%”, anunciou a presidente da Comissão Europeia, em conferência de imprensa à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
Em declarações na apresentação da sua nova equipa, a responsável apontou que, inicialmente, as nomeações dos Estados-membros representavam uma quota de “apenas 22%” de mulheres.
“Isso era completamente inaceitável, por isso trabalhámos intensamente com os Estados-membros e fomos capazes de aumentar a percentagem para 40% de mulheres e 60% de homens”, comentou, admitindo porém “muito mais trabalho a fazer” para alcançar a ambicionada paridade no colégio de comissários.
Destas onze mulheres, quatro são vice-presidentes executivas, de países como Estónia, Finlândia, Roménia e Espanha, além de dois homens também nesta hierarquia, de Itália e França.
A proposta foi divulgada à imprensa após uma reunião esta manhã com a Conferência de Presidentes do Parlamento Europeu (estrutura que junta a líder da assembleia europeia e os responsáveis dos partidos políticos), onde Ursula von der Leyen apresentou então a sua proposta do colégio de comissários no próximo ciclo institucional, que inclui a antiga ministra portuguesa das Finanças Maria Luís Albuquerque, proposta pelo Governo.
A Maria Luís Albuquerque foi atribuída a pasta da Serviços Financeiros e União da Poupança e Investimento.