Rui Rocha voltou a afastar uma coligação pré-eleitoral entre os partidos de centro-direita e rejeita que o país possa vir a ser liderado por “um delfim de Francisco Louçã”, numa referência a Pedro Nuno Santos.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), na abertura do Conselho Nacional, defendeu que o país não pode ficar nas mãos da esquerda radical. “Não podemos ter um país paralisado pela ideologia, paralisado pela esquerda. Não podemos ter um delfim de Francisco Louçã à frente do país, não pode ser, não pode ser”, disse, citado pela agência Lusa, Rui Rocha.
Numa referência às eleições internas do PS e à disputa entre Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro, o presidente da IL afirmou que o futuro não pode passar por ter “à frente da governação um antigo ministro e um atual ministro de António Costa”.
“O país não aguenta mais socialismo nem mais socialistas”, acrescentou o líder dos liberais, garantindo que a IL vai concorrer às eleições legislativas antecipadas, marcadas para dia 10 de março, com “as suas listas, as suas ideias e os seus candidatos”.
Se “nos deixássemos engolir por listas conjuntas mais gente não votaria nestas eleições e queremos que muita gente vote nestas eleições”, afirmou.