Mudar políticas ou mudar o governo: greves e protestos voltam já a seguir

Contestação social está de volta em áreas sensíveis como a saúde, a educação ou a justiça. Médicos, professores, funcionários judiciais e oficiais de justiça já têm greves previstas para setembro e outubro. “A esmagadora maioria da população não sente os sucessos que o governo anda a propagandear”, diz Ana Pires, da comissão executiva da CGTP.

A contestação social está de regresso, a partir de setembro, com greves e manifestações em áreas sensíveis como a saúde, educação ou justiça. Depois das férias, e numa altura em que se aproxima o debate sobre o Orçamento do Estado para 2024, médicos, professores e oficiais de justiça já estão a preparar novas ações de protesto contra o Governo devido ao impasse nas negociações.

“A situação não se alterou. Não se antevê que seja um ano muito diferente do anterior”, diz ao NOVO Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. Os professores têm prevista uma greve nacional para dia 6 de outubro, a primeira do novo ano letivo, numa semana que será marcada por protestos para assinalar a semana europeia dos professores e o Dia Mundial do Professor. “Teremos várias ações, nomeadamente junto da residência oficial do primeiro-ministro”.

Mário Nogueira garante que os professores não se vão resignar perante a ausência de soluções, nomeadamente por não ter ainda sido resolvido “o problema” da recuperação do tempo de serviço. “É difícil pedir aos professores que se acomodem ou se resignem enquanto isso não acontecer, porque estão a lutar por algo que é seu”, garante.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, desde este sábado, dia 26 de agosto, nas bancas.