O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, explicou no final da tarde de desta sexta-feira que a divulgação da lista dos secretários de Estado do 24.º governo constitucional demorou três horas porque faltavam ainda “quatro ou cinco” nomes.
Luís Montenegro esteve reunido com Marcelo no primeiro encontro semanal entre os dois órgãos de soberania entre as 18:00 e as 19:30 de quinta-feira, onde entregou a lista para as secretarias de Estado. Mas a mesma lista só viria a ser divulgada no site da Presidência pelas 22:30, uma demora que não aconteceu no caso da lista dos ministros. Marcelo Rebelo de Sousa explicou aos jornalistas, já depois da cerimónia em que deu posse aos 41 secretários de Estado, que na origem da demora esteve o facto de a lista não estar completa, porque alguns secretários de Estado só deram “a resposta mais tarde”.
Sobre a comissão de inquérito ao caso das gémeas anunciada quinta-feira pelo Chega, Marcelo rebelo de Sousa disse que não comentava iniciativas partidárias, numa altura em que se vai entrar em campanha eleitoral para as europeias, e quanto ao relatório da Inspeção Geral em Atividades na Saúde, que aponta irregularidades na marcação da consulta para as gémeas brasileiras, atirou esclarecimentos para o filho.
Recorde-se que o nome do chefe de Estado e do filho de Presidente da República surgem associados à polémica das gémeas, que receberam um tratamento milionário no hospital de Santa Maria e tiverem acesso a uma consulta que os inspetores vieram agora dizer que é ilegal. Belém terá recebido um email do filho do Presidente pedir a intervenção, email que terá sido reencaminhado para o então governo de António Costa.
Marcelo respondeu que os esclarecimentos têm de ser dados pelo seu filho: “Terão de perguntar ao próprio, tem 51 anos é maior e vacinado”, disse o chefe de Estado.
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