Marcelo Rebelo de Sousa defendeu hoje que deve haver, por parte de Portugal, continuidade política entre governos relativamente a organizações internacionais, como a NATO, com eventuais divergências “geridas internamente, sem repercussão externa”.

Interrogado se o debate entre Nuno Melo e o PS sobre as despesas militares de Portugal comunicadas à NATO prejudica a posição de Portugal na organização, o Presidente da República, que é também o comandante supremo das Forças Armadas, começou por responder que não iria comentar “o que se passa no parlamento”.

“Mas sabem como eu entendo que, em matéria de organizações internacionais, deve haver uma continuidade. Quer dizer, os presidentes mudam, os primeiros-ministros mudam, os governos mudam, as linhas políticas são as mesmas. E, havendo divergências, essas divergências são geridas internamente, sem repercussão externa”, acrescentou.