Sagrou-se no domingo, 26 novembro, campeão do mundo amador de Artes Marciais Mistas (MMA). Estava à espera?

Estava à espera há algum tempo. Já não é o primeiro Mundial a que vou, já foi o quarto, e nos últimos dois fui com a convicção de que teria toda a capacidade para me tornar campeão mundial. Sei que isto é um torneio, por isso há muitas coisas envolventes, podem surgir lesões. Faço uma luta por dia. São cinco lutas no total. Sabia que apanhar os adversários mais difíceis no início podia complicar a progressão, porque basta perder uma vez para ficar de fora. Sabia isso tudo, mas tinha a plena convicção de que tinha tudo o que precisava para me tornar campeão mundial.

Este foi o primeiro título mundial de MMA na categoria sénior para Portugal. Há um interesse crescente no nosso país em relação às artes marciais mistas?

Acho que sim. O MMA está a desenvolver-se muito rápido no mundo inteiro, em Portugal também está a crescer e vê-se pelos resultados – foi o melhor resultado de sempre da seleção. Tivemos duas medalhas, a minha e a do Iuri Rodrigues, que ficou em terceiro. Tivemos vários atletas nos quartos-de-final, foi a maior comitiva portuguesa de sempre, por isso, isto é sinal que os desportos de combate estão a crescer em Portugal, não só o MMA, mas também o kickboxing, o jiu-jitsu brasileiro. Temos dado cartas lá fora em torneios internacionais e campeonatos do Mundo e fico muito feliz por fazer parte desta mudança.

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