Joana Amaral Dias, candidata ao Parlamento Europeu pelo partido ADN, foi confrontada por alguns cidadãos no Terreiro do Paço enquanto publicava um vídeo nas suas redes sociais. Segundo relatou a própria, terá sido “agredida e violentada”. O incidente foi depois comentado pela estrutura partidária pela qual concorre.
“A candidata do ADN às Eleições Europeias – Joana Amaral Dias – sofreu esta manhã uma agressão e foi vítima de condicionamento à sua liberdade de expressão quando uma comitiva do partido, que se tinha deslocado ao Terreiro do Paço, para legitimamente participar nas actividades de comemoração do 25 de Abril, estava a realizar uma acção de defesa dos Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa.”
A estrutura partidária diz “lamentar que os responsáveis desta situação também sejam alguns comentadores e alguma comunicação social que, deliberadamente ou por ignorância, mentem sobre a nossa ideologia e posições políticas”.
E acrescenta: “O ADN sabe que ao combater o wokismo e defender a Família acaba por ser alvo de rótulos que não tem correspondência com a verdade”, sublinhando: “Todavia, jamais permitirmos ser intimidados e não aceitaremos qualquer tipo de limitação à nossa capacidade de acção cívica e política.”
Dando conta, depois, da participação no Desfile na Avenida da Liberdade, o ADN diz considerar que a “luta contra a ditadura não é propriedade de uma qualquer ideologia política e mesmo tendo em consideração que momentos após a revolução do povo, os valores da Liberdade, da Democracia e da Paz foram desvirtuados e estão actualmente sob ataque cerrado, não podemos deixar de enaltecer que a Constituição da República Portuguesa, mesmo com alguns defeitos que esta tenha, é um dos maiores valores que a revolução de Abril trouxe aos portugueses”.
E conclui: “Hoje, mais do que nunca, é essencial mostrar que os verdadeiros valores de Abril têm de ser resgatados por verdadeiros democratas, mas tal só pode ser feito com o povo e para o povo.”