Termina hoje o prazo de inscrição para o voto antecipado em mobilidade no território nacional. Os eleitores recenseados no território nacional e que se registem nesta modalidade podem votar, uma semana antes da data prevista – já este domingo, 3 de março –, numa mesa de voto à escolha.

O voto antecipado em mobilidade pode ser exercido por “todos os eleitores recenseados no território nacional”, em local escolhido pelo eleitor, seja em qualquer município do continente ou nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

As inscrições podem ser efetuadas online) ou por carta dirigida à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Na eventualidade do eleitor ter-se inscrito para votar em mobilidade, mas não conseguir exercer esse direito na data prevista, poderá votar no dia 10 de março, na assembleia ou secção de voto na qual se encontra recenseado.

O voto antecipado em mobilidade cresceu mais de 20 vezes desde 2019, quando foi instituído em função da entrada em vigor da Lei Orgânica n.º 3/218, devido à eleição de deputados portugueses ao Parlamento Europeu em 2019. Antes, a possibilidade de votar antecipadamente era permitida apenas a eleitores residentes no estrangeiro, internados em unidades de saúde, ou a cumprir pena de prisão.

Nas eleições europeias de 2019, votaram em mobilidade 13.455 eleitores, número que aumentou para 50.638 nas eleições legislativas do mesmo ano, e para 197.903 nas presidenciais de 2021, realizadas durante a pandemia de covid-19. Já nas eleições legislativas de 2022, esta opção de voto foi escolhida por aproximadamente 286 mil eleitores.

Até ao meio-dia de segunda-feira, o número de inscritos para esta modalidade de voto para as eleições legislativas de 2024 ultrapassava os 93,6 mil eleitores recenseados no território nacional. Marcadas para o dia 10 de março, estas eleições contam com 19 forças políticas concorrentes e um acréscimo de mais de cinco mil eleitores inscritos face a 2022, num total de mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro, que serão chamados a votar e escolher os 230 deputados da Assembleia da República da próxima legislatura.

Editado por João G. Oliveira