A Iniciativa Liberal defende que Portugal deve ser menos dependente dos fundos europeus. No manifesto eleitoral para as europeias, intitulado “Europa, um espaço de liberdade”, os liberais defendem que “uma Europa mais liberal resultará em mais oportunidades” para os nossos jovens e para as empresas.

“A partir da Europa também podemos ajudar Portugal a crescer, para que um dia não dependamos tanto de fundos europeus, tantas vezes mal utilizados, que fomentam uma economia clientelar que nada faz pelos portugueses”, refere o manifesto da IL, que se apresenta às eleições de 9 de junho com uma lista liderada por João Cotrim Figueiredo, ex-líder do partido.

O manifesto garante que o crescimento económico é a prioridade dos liberais e ambiciona “uma Europa competitiva e campeã da inovação, que atraia capital e pessoas e as melhores ideias”. “Baixar e simplificar impostos, promover competição fiscal entre países e regiões, rejeitar impostos europeus, promover simplificação dos processos fiscais para eliminar barreiras à concorrência no mercado único” são algumas das propostas apresentadas no capítulo dedicado ao crescimento.

O programa da IL manifesta ainda o desejo de que a Europa seja “capaz de superar o apelo de forças extremistas e populistas com liberdade, prosperidade, governação eficaz, produção de resultados, combates inteligentes e coordenado a agressões contra os nossos valores”.

Ambicionamos uma Europa capaz de “gerir uma política de migrações e asilo baseada em valores liberais. Não transigimos no respeito pela liberdade individual, direitos humanos e democracia”, acrescenta o manifesto da IL.

No capítulo dedicado às migrações e asilo, o partido liberal defende que “a política migratória deve ser humana e justa com quem for elegível, firme com quem for não-elegível” e “intransigente” com as redes de tráfico. “Somos favoráveis à entrada e estabelecimento de imigrantes pelos métodos legais”, conclui.