A inflação na OCDE caiu em novembro pelo terceiro mês consecutivo, para 5,4%, mas esta descida de duas décimas, que se deveu em grande parte a aumentos menos significativos nos alimentos, foi inferior à do mês anterior.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), que publicou esta quinta-feira os dados agregados, assinalou que, em novembro, a inflação baixou em 28 dos seus 37 países membros, enquanto se registaram aumentos da taxa nos Países Baixos, na Dinamarca e na Bélgica, depois de uma fase de declínio.
A inflação também aumentou na Turquia, que era de longe o membro da organização com a taxa mais elevada, 62% em novembro, mais seis décimas de ponto percentual do que em outubro.
O segundo país do chamado “clube do mundo desenvolvido” com a inflação mais elevada continua a ser a Colômbia, apesar de uma descida de quatro décimas para 10,1% em novembro.
No outro extremo, a Costa Rica foi o único dos 37 países com uma taxa de inflação negativa, -1,6% em novembro, após -1,3% em outubro.
No que se refere aos outros países da América Latina, a taxa de inflação homóloga desceu duas décimas em novembro no Chile, para 4,8%, enquanto se manteve estável no México, com 4,3%.
No conjunto da OCDE, os preços dos produtos alimentares exerceram menos pressão inflacionista em novembro.
O aumento homólogo dos preços dos produtos alimentares foi de 6,7% em novembro, contra 7,4% em outubro.
Quanto à energia, a sua evolução homóloga foi negativa para a OCDE pelo sétimo mês consecutivo em novembro, mas houve muitas diferenças entre os membros da OCDE.
Enquanto na República Checa e na Colômbia o aumento homólogo ultrapassou a marca dos 20%, na Bélgica, Países Baixos, Itália e Dinamarca a queda foi superior a 20%.