A inflação homóloga no conjunto da OCDE aumentou para 6% em dezembro, mais 0,2 pontos percentuais que em novembro e depois de três meses consecutivos de queda, com subidas em 14 dos 38 países-membros.

Num comunicado divulgado hoje, a OCDE salientou que, excluindo a energia e os alimentos, que são os itens mais voláteis, a inflação subjacente permaneceu inalterada em dezembro, em 6,7%. No caso da energia, a evolução homóloga dos preços foi negativa pelo oitavo mês consecutivo. No que se refere aos produtos alimentares, o aumento homólogo foi de 6,7% em dezembro, contra 7,1% em novembro.

O aumento da inflação nos Estados Unidos (de 3,1% para 3,4%) foi um dos mais significativos no último mês do ano. A inflação também aumentou nos dois vizinhos dos Estados Unidos, no México (de 4,3 % para 4,7%) e no Canadá (de 3,1% para 3,4%).

Pior foi o caso da Turquia, que não só registou o maior aumento (de 62% para 64,8%) como foi o único país da OCDE com uma inflação superior a 10%.

No outro extremo, a inflação registou uma descida acentuada no último mês do ano na Hungria (menos 2,4 pontos, para 5,5%), na Suécia (menos 1,4 pontos, para 4,4%) e no Chile (nove décimas de ponto, para 3,9%). A Costa Rica foi, mais uma vez, o único país da organização com uma inflação negativa (-1,8% em dezembro, menos 0,2 pontos percentuais, contra -1,6% em novembro).

A inflação média da OCDE em 2023 (calculada com a média dos 12 meses do ano) foi de 6,9%, contra 9,5% em 2022.