O Hezbollah declarou hoje que vai continuar a combater a “agressão” de Israel, quando se assinala o primeiro ano do ataque do Hamas ao território israelita, que provocou cerca de 1.200 mortos. O grupo libanês classificou Israel como uma entidade “cancerosa” que deve ser erradicada.
A formação xiita, que é apoiada pelo Irão, afirmou ter aberto uma frente contra Israel no sul do Líbano no dia posterior ao ataque de 7 de outubro de 2023, com o objetivo de “defender o Líbano”, embora tenha reconhecido que “pagaram um preço elevado”.
Desde outubro de 2023, mais de duas mil pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mais de mil desde a intensificação dos bombardeamentos israelitas a 23 de setembro, segundo as autoridades libanesas. Cerca de 1,2 milhões de pessoas foram deslocadas no Líbano.
Israel prometeu combater o poderoso movimento armado libanês até à “vitória”, a fim de permitir o regresso às regiões fronteiriças dos 60 mil habitantes deslocados pelos incessantes disparos de rockets vindos do lado libanês.
O exército israelita está em alerta desde sábado, com receio de ataques, tendo anunciado a morte em combate de um soldado perto da fronteira libanesa.
Assinala-se hoje o primeiro ano sobre os ataques do Hamas contra Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns.
Para hoje estão previstas em diversos países no mundo vigílias em memória das vítimas do conflito e está convocada uma jornada de oração e jejum pela paz no mundo pelo Papa Francisco.
Em resposta ao ataque do Hamas, movimento considerado terrorista por União Europeia e Estados Unidos, o exército israelita lançou uma investida contra a Faixa de Gaza que, até à data, causou a morte de aproximadamente 41.800 pessoas, além de mais de 700 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.