A retirada do helicóptero que caiu ao rio Douro, Lamego, na sexta-feira, começou pelas 10h50, por intermédio de uma embarcação com grua, observou a agência Lusa no local. A embarcação pertence a uma empresa e está a operar no rio em coordenação com os meios destacados para as operações.

Naquela zona do rio Douro, em Samodães, concelho de Lamego, encontram-se vários botes de diferentes forças, desde a Marinha, Proteção Civil, bombeiros e da Administração dos Portos do Douro Leixões e Viana do Castelo (APDL).

No briefing realizado pelas 8h30, o comandante regional da Policia Marítima do Norte, Rui Silva Lampreia, explicou que as operações de mergulho e de busca pelo militar da GNR ainda desaparecido se iniciaram pelas 7h00 e que a retirada da aeronave acidentada deveria começar depois das 10h00.

A retirada da aeronave do rio vai permitir verificar se o militar desaparecido de 29 anos está preso na fuselagem do helicóptero, explicou Rui Silva Lampreia que é também o comandante das operações no terreno.

Para esta operação, segundo o comandante, foi chamada uma empresa que trabalhará em coordenação com os meios e que dispõe de uma plataforma com gruas “capazes de fazer esta remoção”.

No terreno estão esta manhã a decorrer buscas subaquáticas com oito equipas de mergulhadores de várias entidades, também terrestres com operacionais apeados nas margens do rio e há três drones a fazer trabalhos aéreos.

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento.

Os militares têm entre os 29 e os 45 anos, três são naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários tem uma equipa no terreno a investigar o acidente.