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Greve dos guardas nas cadeias de Lisboa e Linhó com mais de 95% de adesão

A greve no EPL, que teve início às 00h00 desta quarta-feira e vai prolongar-se até às 23h59 de 31 de julho, “é contra o processo catastrófico de encerramento” daquela cadeia (decidido pelo anterior Governo), “pela continua falta de segurança” e a “violação dos serviços mínimos na greve anterior”.
  • Lisboa 24/04/2013 – Guardas Prisionais junto a entrada da cadeia anexa ‡ sede da PJ em Lisboa. (Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens)
3 Julho 2024, 17h38

A greve no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) está nesta quarta-feira, 3 de julho, no primeiro de 30 dias, com uma adesão de 95%, depois de ter tido 100% durante a noite, segundo o sindicato que a convocou.

O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Frederico Morais, disse à agência Lusa que no período entre as 8h00 e as 19h00 desta quarta-feira (primeiro dia de uma greve que está marcada até 31 de julho) foi de 95%, estando garantidos os serviços mínimos decretados.

Na cadeia do Linhó (Sintra), que iniciou na terça-feira uma greve também até 31 de julho, a adesão atingiu hoje os 100%, com a garantia dos serviços mínimos.

A greve no EPL, que teve início às 00h00 desta quarta-feira e vai prolongar-se até às 23h59 de 31 de julho, “é contra o processo catastrófico de encerramento” daquela cadeia (decidido pelo anterior Governo), “pela continua falta de segurança” e a “violação dos serviços mínimos na greve anterior”, segundo o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional.

Segundo o sindicato, a greve no Linhó, que decorre entre as 00h00 de terça-feira e as 23h59 de 31 de janeiro e teve no primeiro dia uma adesão de 99%, prende-se com “a contínua falta de condições de segurança” naquela cadeia, “como comprovam as 10 agressões a guardas desde o início do ano”.

Em ambas as greves, o presidente do SNCGP, Frederico Morais, afirma que serão assegurados os serviços mínimos prestados aos reclusos.

Frederico Morais explicou à Lusa que, apesar da greve geral ser de quase de um mês, estão salvaguardados os serviços mínimos e os reclusos ficam fechados nas celas 22 horas, mas podendo sair duas horas para o recreio.

Ficarão ainda assegurados os serviços de alimentação, higiene, saúde e todas as diligências relacionadas com a liberdade e direitos dos reclusos, como as idas a tribunal e relacionadas com as medidas de coação, bem como consultas no exterior desde que comprovadas.

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