O governo e a Confederação Empresarial de Portugal vão reunir-se esta terça-feira para discutir a fundo as propostas de um Pacto Social que a CIP pretende que seja capaz de responder tanto aos problemas imediatos que os portugueses enfrentam, como dar um passo decisivo na resolução de obstáculos estruturais que impedem um maior desenvolvimento do país.

A proposta da CIP assenta em três pilares: crescimento, rendimento e simplificação.

Esta reunião acontece no seguimento de uma primeira, na manhã desta segunda-feira, entre o primeiro-ministro e o presidente da CIP.

A CIP sublinha que a proposta para o Pacto Social tem evoluído no sentido de incorporar os resultados de um “diálogo estruturado e regular (…) ao longo dos últimos meses com representantes sindicais dos trabalhadores”. Este documento, que tem como princípio fundador deixar uma marca duradoura no país, é assim o ponto de partida da discussão que se inicia esta terça-feira e que a CIP espera que venha a refletir-se já no Orçamento do Estado para 2024.

Da parte do governo participam Fernando Medina, ministro das Finanças; António Costa e Silva, ministro da Economia e do Mar; Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social; António Mendonça Mendes, ministro-adjunto do primeiro-ministro; e Vítor Escária, chefe de gabinete de António Costa.

A CIP far-se-á representar por Armindo Monteiro, presidente da confederação; João Almeida Lopes e Óscar Gaspar, ambos vice-presidentes; Diogo Bernardo Monteiro, do Conselho Geral; Rafael Alves Rocha, diretor-geral; e Pedro Capucho, assessor económico da CIP.