O Governo da Madeira deu esta segunda-feira por concluído o ciclo de reuniões com os partidos para consensualizar o Programa do executivo, manifestando a convicção de que a nova proposta que vai entregar na terça-feira no parlamento regional será aprovada.

“Neste momento estão concluídas as negociações”, declarou, citado pela agência Lusa, o secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, que tutela os Assuntos Parlamentares, Jorge Carvalho, após um último encontro com o líder do Chega/Madeira.

O governante considerou que as reuniões foram “extremamente positivas” e manifestou disponibilidade para acolher algumas propostas dos partidos. “Todos os partidos que participaram nas mesmas não só apresentaram propostas como houve também, neste princípio de diálogo com todas as forças políticas que têm assento no parlamento, por parte do Governo Regional, abertura para acolher algumas dessas propostas”, disse.

Ainda segundo o responsável, a “reunião [com o Chega] foi conclusiva e, simultaneamente, concluiu este período de auscultação dos partidos que se disponibilizaram a conversar com o Governo [Regional] com o intuito de harmonizar um conjunto de propostas para o Programa do Governo”.

Jorge Carvalho adiantou ainda que a nova proposta de Programa do Governo será entregue na Assembleia Legislativa da Madeira na terça-feira, ficando dependente a sua discussão do agendamento na Conferência de Representantes dos Partidos do parlamento insular.

Questionado sobre se acredita na aprovação do documento, o governante respondeu que “obviamente” sim, acrescentando ser essa “a convicção que o Governo tem depois de realizadas estas reuniões”.

Jorge Carvalho escusou-se, no entanto, a revelar se tinha tido alguma garantia do líder do Chega relativa à viabilização do Programa do Governo. “O Governo parte para a nova discussão com a convicção que há um conjunto de medidas dos diferentes partidos que foram consensualizadas e integram este novo Programa do Governo”, salientou. Assim, “partindo desse princípio”, o Governo Regional acredita que “os partidos vão assumir os seus compromissos e vão assumir as suas responsabilidades”, sustentou.