FPF queria 50% da empresa que vai gerir direitos TV, mas Liga só ofereceu 1%

Desacordo na representatividade levou a que a Federação se colocasse à margem do processo, liderado por Pedro Proença, mandatado pelos clubes profissionais.

A empresa que vai ficar com a tutela da centralização dos direitos televisivos levou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a sair de cena de todo o processo, como o NOVO noticiou na edição do passado dia 19 de Novembro e o nosso jornal agora desvenda que na génese do desacordo esteve a percentagem de representatividade que o organismo liderado por Fernando Gomes pretendia ter.

O NOVO apurou junto de várias fontes conhecedoras do processo que a FPF pretendia ter 50% dos representantes na administração e a Liga Portugal fez uma contraproposta de 1%. Ou seja, a entidade presidida por Pedro Proença pretendia incluir a FPF no processo, mas só de forma simbólica.

Confrontada com esta informação, fonte oficial da FPF não desmentiu o cenário, apenas referiu que “não faz comentários” e que “é um processo que para a FPF já terminou”. Fonte oficial da Liga Portugal, por sua vez, até à hora de fecho desta edição, não respondeu às questões colocadas pelo NOVO.

Leia mais sobre esta notícia na edição em papel do NOVO que foi para as bancas esta sexta-feira dia 17 de Dezembro.