O cheque com que a SAD do FC Porto pagou a segunda prestação da compra do terreno da Câmara Municipal da Maia para a construção da academia dos azuis e brancos não tinha cobertura, escreve o Correio da Manhã (acesso pago), que cita Alexandra Carvalho, diretora do departamento de finanças municipal.

De acordo com o diário, Pinto da Costa e Fernando Gomes terão garantido a António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, que a situação estaria resolvida antes de André Villas-Boas tomar posse como novo presidente da SAD azul e branca. No entanto, o clube azul e branco desistiu do negócio, por não ter “possibilidades financeiras de dar continuidade ao processo tendente à aquisição dos terrenos em causa”, conforme revelou em comunicado.

O FC Porto anunciou a compra dos terrenos municipais para a construção da academia dias antes das eleições, num negócio que se fez por 3,4 milhões de euros. Pagou, na altura, 680 mil euros, que correspondem  a 28% do valor total.

Alexandra Carvalho admite, no entanto, que o negócio poderá ser declarado nulo, uma vez que a hasta pública foi publicada em Diário da República antes de ter sido aprovada em Assembleia Municipal. Neste caso, o valor da primeira tranche poderá ser devolvida aos azuis e brancos.