A diretora de informação da TSF, Rosália Amorim, sublinhou o estado preocupante da Global Media durante audição no Parlamento, que decorre esta manhã.

“O estado do grupo Global Media é preocupante e estão em causa 200 postos de trabalho. E está em causa também o jornalismo, tal como o conhecemos, e a liberdade como pilar da democracia”, destacou Rosália Amorim.

A responsável pela informação da TSF recordou que tomou “posse no dia 2 de outubro e durante o primeiro mês, as reuniões foram decorrendo e todo o plano de investimento foi anunciado publicamente”

“É publico que iriam ser feitos investimentos na Global, na TSF e e dez contratações estavam previstas para a rádio”, frisou.

Segundo Rosália Amorim, “já tinha muito pouca gente quando cheguei, precisávamos de reforço. Portanto, à questão de quantos precisaríamos, nós de facto precisávamos dos dez que iriam entrar a somar aos 70 que já lá estão”.

No entanto, tudo começou a desmoronar em novembro. “Estranhamente, a 14 de novembro houve uma inversão da estratégia porque quer eu, quer o diretor-geral fomos chamados para uma reunião em Cascais para nos ser comunicado um cenário de cortes. No entanto, nunca nos foi apontado um número de pessoas a dispensar na TSF”.

“Quer eu, quer o diretor geral da TSF mostrámos desconforto e dissemos que era impossível fazer esses cortes”, vincou Rosália Amorim.