A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) assegurou hoje que as 12 urgências de obstetrícia e pediatria encerradas estão a funcionar em rede com outras unidades, garantindo o acesso a cuidados de saúde a todos os utentes.
“Estes serviços de urgência que manifestam alguns constrangimentos têm a urgência interna em funcionamento, sendo que, alguns estão dotados de capacidade de receber casos urgentes referenciados pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM e pela Linha SNS 24 grávidas”, refere a DE-SNS em comunicado.
No âmbito dos Serviços de Urgência de Obstetrícia e Pediatria do SNS, a DE-SNS esclarece que “o Plano de Verão, previamente anunciado pelo Governo, está a ser cumprido sem qualquer dificuldade e que as 12 urgências que este domingo apresentam constrangimentos estão a funcionar em rede com outras unidades, garantindo assim o acesso a cuidados de saúdes a todos os utentes”.
Realça ainda que há 125 serviços de urgência em Portugal continental que estão hoje abertos 24 horas.
Em particular, sobre os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia localizados na Região de Lisboa e Vale do Tejo, afirma que “o plano assistencial está a ser cumprido”.
“As três maternidades localizadas na Península de Setúbal estão a desenvolver a sua atividade em modelo de rotatividade semanal, garantindo aqui uma urgência sempre aberta ao exterior”, salienta.
No caso da Grande Lisboa, as urgências de obstetrícia/ginecologia ao fim de semana estão asseguradas através da abertura permanente da Maternidade Alfredo da Costa e do Hospital de Cascais, que são apoiados pelo Hospital de São Francisco Xavier um fim de semana por mês e pelo Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) outros dois fins de semana por mês.
A DE-SNS adianta que, no caso dos hospitais de Caldas da Rainha, do Médio Tejo e de Santarém, também existe uma coordenação para que resposta ao nível da urgência de obstetrícia/ginecologia seja alternada.
Recorda que este plano para as urgências de obstetrícia da Região de Lisboa e Vale do Tejo foi acordado entre o Ministério da Saúde, com os diretores clínicos e presidentes dos conselhos de administração dos hospitais envolvidos, em reuniões que contaram também com a colaboração do colégio de Obstetrícia da Ordem dos Médicos.
Sublinha que “o reforço do trabalho em rede entre as equipas de instituições hospitalares e dos cuidados de saúde primários, assim como o planeamento estratégico atempado da resposta”, é uma das suas missões centrais.
A Direção Executiva do SNS refere que é o “organismo responsável por estabelecer a estratégia adequada para assegurar uma cultura de previsibilidade, segurança e confiança na utilização dos serviços de saúde, bem como uma utilização que maximize os recursos disponíveis e induza um melhor planeamento”.
No comunicado, agradece “a todas as equipas profissionais de saúde do SNS que têm permitido, numa época tão difícil como o verão, continuar a assegurar aos cidadãos cuidados assistenciais de urgência em segurança e com qualidade”.