António Costa vai discursar na abertura do congresso do PS, na sexta-feira, em Lisboa. Pedro Nuno Santos fará uma intervenção no sábado e o discurso de encerramento no domingo.

António Costa fará um balanço da atividade do Governo e do PS nos oito anos e o novo secretário-geral do PS falará sobre o futuro com os olhos postos nas eleições legislativas antecipadas, de acordo com fontes, citadas pela agência Lusa, da Comissão Organizadora do Congresso (COC).

Era tradição os responsáveis máximos cessantes fazerem o primeiro discurso dos congressos para prestação de contas sobre o exercício da atividade no cargo, mas desde 2011 que isso não acontece. José Sócrates, depois de ter sido derrotado nas eleições legislativas por Passos Coelho, optou por não estar presente no congresso que consagrou a liderança de António José Seguro. Em 2014, António José Seguro também se afastou da vida política e não esteve no congresso que iniciou um novo ciclo político com António Costa.

“Este modelo, em que António Costa fala na sexta-feira sobre o PS e o governo até aqui, e Pedro Nuno Santos fala sobre os desafios que o partido vai enfrentar, mostra que há uma estreita coordenação entre o ainda primeiro-ministro e o novo secretário-geral do PS”, referiu à agência Lusa fonte da direção cessante dos socialistas.

Na sexta-feira à noite, o congresso abre com os cerca de 1600 delegados a elegerem a Comissão de Verificação de Poderes, a mesa do congresso e o presidente do partido, cargo ao qual Carlos César se recandidata sem oposição.

No sábado, de manhã, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), o congresso começa com uma intervenção de fundo do presidente do PS, seguindo-se a apresentação das moções de estratégia de orientação política das candidaturas de Pedro Nuno Santos, José Luís Carneiro e Daniel Adrião.