Claranet muda-se para escritório “sustentável” no Hub Criativo do Beato

Espaço que passará a ser a sede no país foi dividido em zonas de trabalho fixas e em espaços partilhados, transformados para servir aproximadamente 500 pessoas em simultâneo.

A Claranet, empresa fornecedora de tecnologias de informação em Portugal, inaugurou hoje um novo escritório no Hub Criativo do Beato, em Lisboa, que passará a ser a sede da marca no país.

“O nosso novo escritório – um projecto que durou cerca de 18 meses e representa um investimento considerável – privilegia a colaboração, a produtividade, a criatividade e a sustentabilidade”, indicou António Miguel Ferreira, Managing Director da Claranet, durante o evento de inauguração.

“Com uma área superior a 4.000 m2, o objectivo passa por apostar num conceito de espaço de trabalho inovador, híbrido, voltado para a sustentabilidade, a eficiência energética, a produtividade e o bem-estar dos colaboradores”, acrescentou o responsável.

O evento de inauguração contou com as presenças do Embaixador Britânico em Portugal, Christopher Sainty, do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas e de vários clientes e parceiros.

Durante a inauguração do espaço, o embaixador Britânico em Portugal, Christopher Sainty, fez sobressair que este novo projecto sustenta o mote da empresa de “apostar no desenvolvimento e investigação tecnológica”.

O espaço foi dividido em zonas de trabalho fixas e em espaços partilhados, transformados para servir aproximadamente 500 pessoas em simultâneo, dos cerca de mil colaboradores da Claranet em Portugal.

Ao que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, considera como uma vitória, uma vez que “na empresa mais digital do Mundo, as pessoas estão cá [na sede] a trabalhar”.

O conceito foi feito a pensar nos colaboradores em modo híbrido e em permanente mobilidade, “incluindo ainda salas de reuniões ou videochamadas, de formação e várias zonas de lazer”.

A Claranet é ainda detentora de um escritório no Porto, dois datacenters (Lisboa e Porto) e um centro de competências, no seio do campus do Instituto Politécnico de Viseu.

Fábrica de unicórnio de Carlos Moedas
Este novo escritório faz parte da Fábrica de Unicórnios lançada pelo presidente da Câmara de Lisboa a Outubro do ano passado, no qual das 33 candidaturas, só seis a oito conseguiram vaga.

“Queremos que esta cidade de unicórnios seja a ligação entre o mundo físico e o digital, a natureza e a sustentabilidade”, argumentou Moedas e acrescentou que “a fábrica de unicórnios chama unicórnios, não temos vergonha de chamar mais unicórnios para Portugal.”

Recorde-se que mais de 30 tecnológicas que haviam enviado candidaturas à primeira edição do programa “Scaling Up”.

“O programa foi criado para scaleups, ou seja, startups que obtiveram investimento relevante, tinham um produto ou serviço em comercialização e uma equipa forte e estruturada, em trajectória de crescimento rápido e a planear a expansão internacional”, referia o comunicado da autarquia em Janeiro.

[Notícia actualizada às 18h53]