O CDS exige a “demissão imediata” de Mário Centeno do cargo de governador do Banco de Portugal.
Nuno Melo, em comunicado, afirma que Mário Centeno “deve demitir-se hoje do cargo” para “salvaguardar minimamente a independência e credibilidade” do Banco de Portugal. “É a própria dignidade do cargo de governador do Banco de Portugal que está em causa”, diz o presidente do CDS.
“Faltar à verdade, mais ainda em circunstâncias que evidenciam a instrumentalização do cargo no Banco de Portugal para propósitos políticos, depois de a própria nomeação para o banco central ter acontecido numa transferência direta do atual governo, que o CDS-PP avisadamente contestou, é um facto particularmente grave”, afirma o líder dos centristas.
Nuno Melo considera ainda que Mário Centeno “violou regras básicas de isenção e independência, imperativas no exercício” do cargo de governador de Banco de Portugal. “Exatamente por isso, há dias, o CDS interpelou o Banco Central Europeu (BCE) para que se pronunciasse a propósito. O CDS-PP foi, de resto, o único partido político a pedir a intervenção do BCE”, diz Nuno Melo.