Na corrente tempestuosa da informação e contrainformação, os casos com impacto na opinião pública comportam-se  como o futebol: a qualquer momento acontece uma reviravolta no jogo.

O caso das gémeas luso-brasileiras com uma doença rara – tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com um remédio que custou, para as duas, quatro milhões de euros – parece ter  sofrido, também, uma reviravolta: o foco que evidenciava uma alegada cunha do Presidente da República (PR), a pedido do filho residente no Brasil, para que as crianças, também residentes naquele país,  fossem tratadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o medicamento Zolgensma (o mais caro do mundo), passou, de repente, a incidir sobre outro ator, no caso, o ex-secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.

A questão que se levantava era a de saber se os tratamentos se iniciaram por influência do PR, anuindo ao pedido do filho. Marcelo Rebelo de Sousa viveu dias de muita tensão, ao ponto de ter convocado uma conferência de imprensa para o Palácio de Belém que foi realizada numa sala estranha, de paredes vazias, para significar que o assunto nada tinha a ver com presidência da República…

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