Uma eventual candidatura de Pedro Proença à presidência da Federação Portuguesa de Futebol contará com o apoio da direção da Liga, informou hoje o organismo liderado pelo ex-árbitro internacional português.
“A direção da Liga Portugal validou, em reunião realizada na sede do organismo, a possibilidade de uma eventual candidatura de Pedro Proença à presidência da Federação Portuguesa de Futebol”, indicou a Liga em comunicado.
Na reunião mantida hoje, Pedro Proença apresentou aos elementos da direção a agenda para o futebol profissional nos próximos anos e agradeceu o “alinhamento demonstrado” com o projeto. Questionado sobre a candidatura à liderança da FPF, o dirigente máximo da Liga disse estar em período de “auscultação dos diversos intervenientes no processo eleitoral”.
Pedro Proença referiu ter sido instado a pelas sociedades desportivas a candidatar-se, contando também com o apoio unânime dos delegados dos clubes do futebol profissional com direito e já hoje com “a validação da direção” da Liga.
Líder da Liga de Clubes desde 2015 e da European Leagues há praticamente um ano, Pedro Proença tinha sido desafiado pelos clubes das primeira e segunda Ligas a candidatar-se à Federação, a 27 de setembro, aquando de uma AG ordinária do organismo.
O ex-árbitro internacional deve enfrentar a concorrência de Nuno Lobo, cujo ciclo presidencial de doze anos na Associação de Futebol de Lisboa terminará no final de 2024.
Em declarações à agência Lusa, Nuno Lobo prometeu oficializar em breve a sua candidatura, enquanto Pedro Proença apontou uma decisão para a próxima Cimeira de Presidentes da Liga de Clubes, ainda em data e local a designar.
A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol é constituída por 84 delegados, 29 por inerência – casos dos 22 presidentes das associações regionais e distritais –, assim como os presidentes da Liga de clubes e das estruturas representativas de treinadores, árbitros, futebolistas, dirigentes, enfermeiros e massagistas e médicos.
Além destes, a reunião magna conta ainda com outros 55 delegados, dos quais vezes são representantes dos clubes das competições profissionais, oito das provas não profissionais, sete das distritais, cinco dos jogadores profissionais, cinco dos amadores, cinco dos treinadores e cinco dos árbitros.