Bruno Lage prometeu que o Benfica vai jogar um futebol “atrativo e positivo”, de forma a recuperar a desvantagem para a liderança na I Liga, e considerou que a sua “história” nos encarnados foi interrompida.

“Fiquei com a sensação que a minha história no Benfica não podia terminar daquela maneira. Sinto uma vontade enorme de trazer de volta um sentimento de ser benfiquista. É isso que sinto quando falo com as pessoas e é essa chama que temos de trazer imediatamente para cá. Temos de dar essa energia aos jogadores. Pelo Benfica temos que nos unir, para chegar ao fim com sucesso”, começou por dizer o treinador, em conferência de imprensa.

Apesar de os encarnados se encontrarem no sétimo posto da I Liga, com sete pontos, a cinco do líder Sporting, “é possível recuperar” com um futebol “atrativo e positivo”.

“Quero um futebol que os adeptos gostam de ver e já viram, não só comigo, mas durante largos anos. Um futebol atrativo, positivo e bem alavancado. A vantagem pontual não é significativa, é possível recuperar”, considerou.

Perante os jornalistas, que cumprimentou durante o discurso de apresentação, na sala de conferências do Benfica Campus, no Seixal, prometeu “ganhar e jogar bem”, dando conta de que o plantel, apesar de não ter sido construído por si, vai ao encontro do que pretende.

“Prometo ganhar e jogar bem. A minha ideia de plantel foi sempre o de ser curto, equilibrado e competitivo. Olho para este plantel construído dessa maneira, vejo assim. Fez-se um excelente trabalho na construção do plantel”, analisou.

As passagens pelo Wolverhampton e o Botafogo foram de “aprendizagem”, segundo o técnico, e, agora, só quer “fazer um trabalho muito bom e tirar o maior partido de toda a gente”.

“O nosso caminho é de aprendizagem, todas as últimas experiências em que estive foram de aprendizagem e é assim que levo a minha vida. Seremos melhores. [Sou] alguém com energia muito positiva, vontade enorme de fazer um muito bom trabalho e quero tirar o maior partido de toda a gente”, terminou.

No regresso à Luz, onde esteve ao leme da equipa principal encarnada entre 2018 e 2020, o treinador assinou um contrato de duas temporadas, substituindo Roger Schmidt no cargo, despedido no sábado.