Bloco de Esquerda e PCP reagiram à proposta de Luís Montenegro para aumentar os pensionistas e acusam o PSD de incoerência.

Paulo Raimundo acusou o líder do PSD de querer passar “uma esponja nas suas responsabilidades passadas e avançar com mais uma chuva de promessas”.

“Podem fazer todas as promessas, podem passar todas as esponjas que quiserem, podem tentar aliviar as suas responsabilidades, mas há uma coisa que é certa: a política de direita do PSD nunca será alternativa à política de direita do PS”, disse o secretário-geral do PCP, num comício em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.

Também Mariana Mortágua, num almoço comício na Marinha Grande, garantiu que “o PSD tem uma história que o povo não esquece e que o povo não perdoa”, porque escolheu “aumentar os impostos, congelar as pensões, mesmo depois de ter prometido fazer exatamente o contrário”.

“Chegou a este congresso com um legado de anos sem um único contributo relevante, sem uma única ideia relevante que se distinguisse da maioria absoluta do PS”, acrescentou a coordenadora do Bloco de Esquerda.

Mortágua insistiu na necessidade de dar prioridade à habitação e lamentou que a maioria absoluta do PS tenha sido uma “garantia de insegurança”. O Bloco de Esquerda “escolhe habitação em vez de especulação, em vez de negócio desenfreado, em vez de cidades de luxo para não residentes endinheirados”, disse.